Após um interregno de alguns meses em que andei entretido com outras actividades mais poeirentas, tanto com pó da terra como com aquele mais doméstico, decidi partilhar convosco, os três leitores do único blog do mundo, algo que me ocorreu há uns dias atrás. É algo de extrema importância e revela que, de facto, existem grupos de pessoas que julgamos serem apenas fruto da imaginação de guionistas de séries americanas e afinal se passeiam no meio de nós sem darmos por isso. Primeiro que tudo, tenho a dizer que fiz uma investigação a fundo na internet para saber se mais alguém tinha tido a mesma revelação que eu. Assim escusava de fazer este post. Como não encontrei nenhuma referência que cruzasse os mesmos factos que aqui venho demonstrar, lá fiz o frete de escrever aqui umas linhas.
Tenho que confessar o meu interesse um pouco obsessivo por uma determinada série americana, "Lost", que considero como uma das melhores de todas as que conheço. A trama, com todas as reviravoltas e factos que lentamente são desvendados, toca de raspão aquilo que é considerado perfeito de tal modo que, ao primeiro visionamento dos episódios, damos por nós de boca aberta, num misto de espanto, surpresa e não entendimento daquilo que nos espera no próximo episódio.
Aquilo que venho demonstrar é algo que irá interessar aos fãs da referida série e que descobri ao fazer uma maratona de todas as cinco temporadas, em antecipação da sexta e última (BUAAAAAA!!). Todos estão inteirados com um aspecto da tramóia da série, a presença de um grupo de cientistas que trabalhou na tão famosa ilha onde acontecem coisas esquisitas, a Dharma Initiative. "O propósito da Iniciativa era possibilitar o trabalho em conjunto de cientistas e profissionais liberais de todo o mundo, permitindo assim que desenvolvessem pesquisas nas áreas de
Meteorologia,
Psicologia,
Parapsicologia,
Zoologia,
Eletromagnetismo,
Estudos Sociais." (para mais pormenores ver
http://pt.lostpedia.wikia.com/wiki/Dharma)
Quem vê a série, sabe de certeza que o símbolo deste grupo era o seguinte:
O que venho partilhar convosco vai-vos deixar de boca aberta e a pensar "Como é que eu nunca reparei nisto?". Já toda a gente recebeu de certeza no Natal, como prenda, uma caixinha dos tão famosos chocolatinhos Ferrero Rocher e se deliciou a descolar a prata dourada do papelinho castanho, a rasgar a prata dourada, retirar a bolinha de chocolate e avelãs, dar uma mordida na casca de chocolate, separá-la do resto e ver as diferentes camadas do interior, tirar cotas às várias camadas com o nível óptico e fazer um desenho de corte das várias camadas... Huuum, perdão, distraí-me. Agora proponho que, da próxima vez que ataquem a caixa de Ferrero Rocher, e antes de desebrulharem o bombom, reparem na parte inferior do papelinho castanho (que serve, caso não saibam, para recolher as migalhas) e comparem com o símbolo da Dharma Initiative. Eu poupo-vos o trabalho:
Hein? Não é fixe? Pois é! Agora expliquem lá isto! Como é que o raio do papel castanho do Ferrero Rocher tem o símbolo da Dharma Initiative? Uma coisa é certa: os guionistas de Lost inspiraram-se no conceito fundamental filosófico da antiga China conhecido como
Bagua. Em chinês, ba significa o número 8 e gua significa trigrama, portanto, o termo ba gua significa 8 trigramas. Talvez os designers do papel castanho da Ferrero Rocher tenham tido a mesma inspiração... Ou então a Dharma Initiative existe mesmo e foi a criadora dos melhores bombons à face da Terra! Digam lá se agora não têm uma visão diferente do Ferrero Rocher? Tenho dito...
